Hoje em dia a mulher é parte importante numa sociedade desenvolvida, instituicionalizada e profissional?
Mas será que sempre foi assim?
Basta recuarmos aos anos em que as nossas mães eram crianças como nós, e as nossas avós as mulheres jovens da sociedade para termos essa resposta.Não!
Felizmente as coisas mudaram nos paramêtros profissionais, sociais e judiciais mas basta-nos perguntarmo-nos como eramos, nós mulheres, vistas á alguns anos atrás para perceber-mos as alterações que ocorreram, mudanças realizadas por muitas grandes Mulheres que deram parte da sua vida, entregando-se muitas vezes ao sofrimento para uma liberdade comum e mantida em silêncio no coração daquelas que tinham medo de lutar.
E faremos agora uma viagem no tempo...
Até ao século XX, os avanços obstétricos eram muito poucos e a mulher passava grande parte da sua vida grávida. Era vista por muitos homens como um autêntico utensílio de dar á luz, criar e educar os filhos. Passando depois para os trabalhos domésticos e para a veneração ao seu marido ao qual se tinham de se manter submissas, obedientes e caso isso não acontesse-se sabiam o que lhes esperava depois, eram muitos os casos em que a mulher sofria de agressões físicas e psicológicas.
Para muitas de nós isto é um absurdo, mas é pura realidade!
Profissionalmente a mulher era totalmente discriminada, para além de não poder exercer cargos profissionais como a magistratura, diplomacia e a politica. Nenhuma era a mulher que conseguia chegar a frequentar a universidade, em Portugal, antes do 25 de Abril de 1974. Portanto os cargos que lhes restavam eram os mais baixos e mais mal remunerados, profissões como a agricultura, o operariado, governanta e entre outras eram as mais exercidas por estas mulheres.
Felizmente, as coisas já não são assim, e por isso devemos estar gratas a mulheres que lutaram num mundo de homens para homens onde hoje quem reinam somos nós MULHERES.
Um agradecimento a mulheres especiais como Odete Santos, Maria Lamas, Maria de Lourdes Pintasilgo entre outras que marcaram o nosso país com o seu espirito de luta e preseverança por uma sociedade livre e em que a mulher seja admirada e respeitada.
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Odete Santos |
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Maria de Lourdes Pintasilgo |
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Maria Lamas |
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